11 setembro 2006

Orkutianas II

Não me sinto ameaçado pelo Irã.

Por Georges Bourdoukan.

Por que o Irã não pode ter a bomba atômica?
O Ocidente, através de seu porta-voz George Bush, responde: “Porque o Irã não está preparado para viver no seio das nações civilizadas”.
Mas o que o Irã pode fazer que o Ocidente já não fez?
A inquisição?
Isso o Ocidente civilizado já fez.
Ocupar, saquear e transformar o continente africano em colônia?
Isso o Ocidente civilizado já fez.
Ocupar, saquear e colonizar o continente asiático?
Isso o Ocidente civilizado já fez.
Provocar a Primeira Guerra Mundial?
Isso o Ocidente civilizado já fez.
Provocar a Segunda Guerra Mundial?
Isso o Ocidente civilizado já fez.
Jogar a bomba atômica sobre Hiroshima?
Isso o Ocidente civilizado já fez.
Jogar a bomba atômica sobre Nagasaki?
Isso o Ocidente civilizado já fez.
Invadir o Iraque e destruir mais de 35 mil sítios arqueológicos?
Isso o Ocidente civilizado já fez.
Realmente o Ocidente tem razão. O Irã não está preparado para viver no seio das nações civilizadas.
In: http://www.orkut.com/Profile.aspx?uid=13210775419922212769

09 setembro 2006

Orkutianas

Imagine um balde. Um balde comum, com água até a metade, vermelho, de plástico e com alça de alumínio. Agora, imagine uma sala. Azul-clara, com margaridas em um dos cantos e um sofá bege com listras pretas encostado em umas das paredes. Eu sou o cara que está entrando agora pela porta e não sabe se senta no sofá ou se chuta o balde...
(Gilmar)

07 setembro 2006

Enfermaculum - Secre�es e Excre�es!

I have no Doubts

Estava mais angustiado, que um goleiro na hora do gol.... Cervejinha pós aula é muito bom. A conversa, que neste caso foi quase um monólogo de minha parte, me fez pensar. De que vale mesmo a corrida em busca de uma satisfação que está realmente escondida no caminho trilhado, e não no fim do percurso? Por que será que a satisfação existente na conquista não dura mais que poucos meses? Será que me sentirei assim depois da formatura? A propósito, outra coisa me veio à mente. o velhinho Quaker está usando beca ou trajes de época? Se estava usando Beca, onde ele se formou? Que curso fazia?

Não se aflijam quanto a interpretação de exames. Aquilo lá é livre interpretação. Imagine os bastonetes de auer como sendo sorvete, uma árvore, crinaças soltando pipa numa tarde de sol...... O importante é entender que, assim como tudo que estudamos, podemos sempre ir mais a fundo, perguntar mais, querer mais.

Gilmar, obrigado pela manifestação de afeto por meio da música. Talvez nossa identificação com Belchior se dê exatamente no brilhante trecho que fala a respeito de um rapaz latino americano sem dinheiro no banco, sem parentes importantes e vindo do interior.....

Fantasiemos- nos quanto mais possível com nossos erros, e finjamos que a perfeição é facilmente vista na rua. Que dentro de mim, está o super- herói, aquele que insite na coragem, buscando por fim refúgio em colo de mãe. resumindo, sejamos algo que não somos, só pra distrair. A metamorfose ambulante. Apenas para romper com o equilíbrio estático e chato que rodeia todo o mundo correto que aí está. Provavelmente, foi um cara insatisfeito com a realidade (assim como eu) que inventou a representação. Amanhã, por exemplo, sairei pra rua pelado só porquê, desde o dia que a minha mãe me disse pra usar roupas, nunca mais saí pelado. Todo dia uso roupas. Em seguida, comerei um ovo e jiló, só porquê nunca como ovo nem jiló. Aliás, porquê eu não gosto de jiló? Nem eu mesmo sei! E se for bom? E se meu cérebro estiver me enganando esses anos todos? E se a realidade for uma mentira contada por um velho loroteiro internado num asilo, jogador de baralho, que inventou tudo e se chama Deus?

Ricardo Jardim Neiva

03 setembro 2006

Busca

Tropeçou em suas próprias pernas e o chão lhe serviu de abrigo como se fosse os braços da mulher amada. Permaneceu ali, inerte, até o sol esquentar-lhe o dorso. Levantou e correu sem saber quem era, onde estava e pra onde iria. Conseguira, depois de muita busca, descobrir a sua verdade: nada sabia sobre si mesmo, apenas que precisava correr. Vontade vinda, dessas incontroláveis. E correu. Correu como correm os desesperados de uma guerra, a presa de uma onça faminta. E pra sua sorte, sobreviveu a essa batalha subjetiva quando encontrou Maria, paixão de infância, pois deixou de buscar a verdade de si mesmo para novamente se entregar a ela.
O amor não pede explicações.
(Gilmar)

02 setembro 2006

À Palo Seco

Se você vier me perguntar por onde andei
No tempo em que você sonhava
De olhos abertos lhe direi
Amigo eu me desesperava

Sei que assim falando pensas
Que esse desespero é moda em 73
Mas ando mesmo descontente
Desesperadamente eu grito em português

Tenho 25 anos de sonho e de sangue
E de América do Sul
Por força desse destino
O tango argentino me vai bem melhor que o blues

Sei que assim falando pensas
Que esse desespero é moda em 73
Eu quero que esse canto torto
Feito faca corte a carne de vocês

Em homenagem ao Ricardo, que tá meio sumido daqui...
(Gilmar)