31 dezembro 2005
A última...
(Coleridge)
Desejo a todos a oportunidade de continuarmos sonhando!!! Um belo e estranho 2006 a todos!
28 dezembro 2005
Busca...
27 dezembro 2005
26 dezembro 2005
Surtos de realidade...
Sem me preocupar com o amanhã.
Tentativas de esquecer quem sou
Já não me causam nenhuma resposta.
Agora a realidade me corrói.
E sei da grande dificuldade
De fugir de mim mesmo.
Hoje me enfrento como nunca antes.
Luto com armas contra algo
Que a todo momento me fere.
Não quero rir ou chorar
Ou sofrer, ou gozar, ou amar...
Quero saber o que sou.
Quero um pouco mais da vida
Mesmo sabendo que já tenho demais.
Venha. Sente-se aqui e aprecie comigo.
Talvez esta estrela não esteja aqui amanhã.
Ou você, ou eu, ou a sarjeta.
E aí será tarde demais para dizer
O quão efêmera é a vida para não se lembrar
De apreciar uma estrela numa noite de bobagens...
Vidas...
O carro estacionou quase sobre seus pés. O rosto de Isabele, dos sonhos juvenis, nunca saiu de sua cabeça. Mas, o que fazia ali? Sem nada dizer, ela abriu a porta do carro e puxou-o para dentro. Sem nada dizer, ligou o carro e acelerou. Queria também esquecer alguma coisa. O motel mais próximo parecia uma solução para ela. Sem uma palavra se quer, transaram. Uma hora depois, estava ele novamente a perguntar à lua onde estava sua vida.
A lágrima em seu rosto talvez não quisesse dizer nada. Mas, a partir dela o seu coração resolveu bater novamente. Como diriam os gurus do otimismo, amanhã seria outro dia e ele estava disposto a enfrentá-lo. Dormiu na rodoviária próxima a sua casa. Acordou com o sol forte em seu rosto e Maria acariciando-o. O tapa de ontem foi injustificável. Ela também padeceu durante a noite. Percebeu o momento de mudar. Apesar do relacionamento nunca ter sido perfeito, aprendeu a amá-lo e respeitá-lo. Queria o seu peito como travesseiro por mais tempo. E beijou-o como sempre. E aquilo foi mais que um pedido de desculpas, foi um convite a continuarem tentando entender suas vidas.
(Gilmar)
22 dezembro 2005
Enquete...
( ) Dormir me dá um sono danado!
( ) Que foi? Nunca dormiu abraçado com um vaso sanitário, não?
( ) Uma vez eu lembro de ter dado um presente sim...
( ) Cinto e terno são meus presentes neste Natal (sinto muito e um terno abraço).
( ) Tira esse velho barbudo de vermelho da minha frente senão arrebento ele...
(Nossa!!! Este foi o post mais sem graça da minha vida. Desculpem!)
Galo!!!
Sociedade Esportiva Matonense
Adoro a Matonense
Adoro a Matonense
Eu juro eu sou fiel a minha Matonense
Eu amo essa bandeira
Não canso de falar
Matonense tu és grande
No esporte igual não há
Azul e branco são as suas cores
E quem te ama não tem desamores
21 dezembro 2005
Resiliência...
20 dezembro 2005
Pedras...
(Gilmar)
18 dezembro 2005
Eu quero uma ilha!
Esses filhos da puta não conhecem nem música boa.
E o cantor acha que é o máximo.
Alguém tem o telefone do Usama?
Caralho, vou ficar louca...
Bem ali, sentada na grama, tomando um sol?
Porque ela não foi tomar no cú?
Desabafos de uma mente quase assassina...
17 dezembro 2005
Sonho II
Arrebento a roupa e saio nu pela rua. Todos me olham e não entendem como o rapaz mais recatado da cidade de repente, ficara doido. É isso que não gosto nas pessoas. Elas não compreendem. Eu nunca estive certo. Nunca fui. Agora estou aqui. Nu. Sozinho. E ouço ao longe o barulho da sirene. Mas não quero correr. Não vou. Chego ao centro da praça. E comigo, se juntam cachorros e gatos. Nus. Sem pudor. O carro da polícia pára em frente à sorveteria. E os idiotas descem do carro. Eu também sou injusto muitas vezes. Podem não ser idiotas. Podem querer me proteger. Mas, com cacetetes em punho, não parecem querer isso. Então eu corro. E minhas asas finalmente aparecem. Havia esperado tanto por esse momento. E vôo para dentro de mim. Como sempre quis fazer!!!
(Gilmar)
16 dezembro 2005
Natal!!!
Agora acho que posso desejar um Feliz Natal a você que entrou neste blog sem querer e está lendo esta mensagem!!! E também aos (pouquíssimos) outros que entram por querer!!!
(Gilmar)
Sonho
Chutei a bola. Andei pelado.
Dormi mais cedo. Acordei mais tarde.
Comi feijão. Li um livro (quase).
Dormi de novo. Não acordei.
Aí do sono vim pra cá.
Escrever. E o pior:
Escrever isto!!!
15 dezembro 2005
14 dezembro 2005
More soccer...
(Kia Jaroubouesseano, empresário)
Roubado do kibeloko.blogspot.com
13 dezembro 2005
Sempre satisfeito!!!
Bengaladas?
Olha que coincidência Gilmar?
No dia em que você me ofereceu como presente de aniversário uma bengala, o genial LFV publicou esse texto!
Como diria minha amiga Taci: Chic ou Não?
Já tenho alguns em minha lista!
Publicarei o texto para seu deleite!
Longe de mim estimular a violência no país, mas pensei o seguinte: deveria haver uma lei que permitisse a cada cidadão, ao chegar a determinada idade — digamos 70 anos — usar sua bengala contra quem quisesse, sem o risco de retaliação, reprimenda ou processo. É claro que haveria uma regulamentação. O cidadão não poderia simplesmente sair a dar bengaladas indiscriminadas. Teria uma quota anual de bengaladas livres que, se ultrapassada, aí sim lhe traria conseqüências legais. Dentro da sua quota ele poderia bater em quem quisesse sem ser responsabilizado e sem ter nem que explicar por que batia. Mas se excedesse a quota permitida teria sua bengala confiscada. Os critérios para bater seriam subjetivos: velhos desafetos e implicâncias, indignações passageiras, diferenças artísticas, políticas ou monetárias, ou a convicção que mesmo sem uma razão definível algumas pessoas pedem bengaladas, é ou não é? Os cidadãos poderiam negociar suas quotas: quem já tivesse esgotado as suas mas ainda precisasse dar algumas boas bengaladas compraria quotas de outro, menos ativo. Teria que ser encontrada uma maneira de evitar bengaladas em bando, vários cidadãos irados se reunindo para bater num só. E casos de reincidência doméstica: velhos casais gastando suas quotas dando bengaladas um no outro o ano inteiro, só variando para acertar, por exemplo, um cunhado.
Acabaria o problema do que dar para pessoas de setenta anos no seu aniversário ou no Natal, além de meias e caixinhas de remédio. Bengalas! Com uma licença oficial para usá-las à vontade, dentro das regras estabelecidas e do bom senso, e com um hábeas-corpus preventivo para o caso de algum excesso de iniciante. Alguém às vésperas de fazer 70 anos mal poderia esperar para, finalmente, pôr as mãos numa bengala e numa licença para bater. Muitos já teriam uma lista de prioridades pronta para quando começassem a dar bengaladas — e treinado bengaladas certeiras em segredo, para não perder tempo quando começassem. É difícil que a minha idéia pegue, mas, por via das dúvidas, leitor, faça desde já a sua lista: em quem você bateria se tivesse a sua bengala e a certeza da impunidade? Na minha lista já tem dezessete.
Eu leio!
Entre em www.atirenodramaturgo.zip.net
Nos links do lado esquerdo tem milhões de Blogs. Inclusive aquele das Debertolis. O texto do Rubens K está no blog da Fernanda, mas ele tem seu próprio blog, com textos que vc iria gostar!
Nossa, hoje eu escrevi demais aqui...
Vou indo, terminar de ler meu livrinho...
Crônicas também valem?
Hoje eu já li umas 3 do LFV.
Homenagens a Napoleão!
Tal qual o nosso distinto Governador ( Engraçado, o nome dele se parece com Bola-de-neve´s) que até tenta, mas não convence, ou será que sim?
E eu cada dia mais perto do pecado marrom!Hehehehehehe!
Satisfações, querido Gilmar!
Mirian
11 dezembro 2005
Calma aí! Como assim, não é o Buk?
Drauzio Varella
Febre amarela
Senti no corpo o que está nos livros: febre amarela é doença grave. Fiz uma viagem ao rio Cuieras, afluente do Negro, quatro horas de barco de Manaus, onde coordeno um projeto da Unip de pesquisas botânicas e de bioprospecção através do qual preparamos extratos de plantas para serem testados contra células malignas e bactérias resistentes a antibióticos, na tentativa de identificar atividade farmacológica em nossa flora.
Saí de São Paulo numa quinta à noite. Durante a madrugada, navegamos Rio Negro acima para amanhecer no local de trabalho. Nos dois dias seguintes, acompanhei a equipe de botânicos e mateiros do projeto no caminho pela mata até as parcelas estudadas.
Como existe malária na região - doença para a qual não há vacina e que já acometeu vários membros de nossa equipe -, tomei os cuidados habituais de vestir camisa de manga comprida, boné e de borrifar inseticida nas partes descobertas do corpo.
Sábado à noite me despedi da equipe e retornei a São Paulo. Na madrugada de domingo para segunda, acordei com quase 40 graus, calafrios e dor forte nas costas. Achei que havia contraído dengue numa viagem ao Nordeste na semana anterior.
Na quinta-feira, fui internado no hospital Sírio-Libanês, toxemiado, febril, enfraquecido e com dores nas costas sensíveis apenas à morfina. Dois dias depois, o Instituto Adolfo Lutz confirmava o diagnóstico de febre amarela adquirida na floresta amazônica, conforme demonstravam os genes do vírus.
Febre amarela não tem tratamento específico. Na fase inicial o vírus se multiplica pelo organismo e acomete maciçamente o fígado - é uma das causas de hepatite fulminante. Como conseqüência da insuficiência hepática, os fatores responsáveis pela coagulação do sangue se alteram e podem surgir sangramentos (inclusive no cérebro).
A partir do fim de semana seguinte à instalação da doença, as provas de função hepática se deterioraram a ponto de eu entrar em pré-coma hepático. Para complicar, os fatores de coagulação indicavam que poderiam ocorrer hemorragias a qualquer momento. Os médicos que me acompanhavam, amigos de longa data pelos quais tenho profundo respeito profissional, mantiveram-me a par dos resultados conforme ficou acertado entre nós, de início. Apesar das palavras cautelosas com as quais se referiam à evolução desfavorável, não era difícil identificar suas expressões aflitas, indisfarçáveis para quem as conhece de perto.
Num fim de tarde, eu me sentia tão fraco, nauseado, com tanta dor nas costas, já um pouco alheio à presença de minha mulher e de minhas filhas, que comecei a pensar: na fase da doença em que me encontro a mortalidade chega a 70%; objetivamente, meus exames indicam que corro risco alto de estar entre eles; subjetivamente, nunca me senti tão mal; é possível que eu entre em coma hepático e perca a consciência nas próximas horas.
Não fiquei desesperado com essa perspectiva, no entanto. O mal-estar insuportável, a dor e a nuvem cinzenta que me embotava o cérebro vinham associados a uma tranqüilidade fatalista difícil de imaginar para quem está com saúde. A morte impõe resignação quando chega devagar.
Pensei na ironia de certos descuidos com a preservação da vida: minha vacina contra a febre amarela estava vencida há mais de 20 anos. Para aplacar a consciência, me lembrei de haver viajado quase cem vezes ao rio Negro sem ter ouvido falar que existisse febre amarela por lá. A doença é de fato rara: no ano de 2004, a Vigilância Epidemiológica registrou apenas cinco casos no Brasil (dos quais sobrevivemos um rapaz do Paraná e eu). Mas essas justificativas não me trouxeram consolo. E daí? Em que isso mudava meu destino?
E a ironia maior: a sensação de ridículo. Passei boa parte da vida envolvido em trabalhos educacionais nos jornais, rádio e TV, procurando informar e convencer as pessoas de que é preciso preservar a saúde. Desde os tempos de estudante acredito que, num país com o nível de escolaridade do nosso, o médico tem esse dever.
Se não tivesse levado a sério o que recomendo aos outros, bebesse e comesse exageradamente, usasse drogas, fosse defensor do "faça o que mando, não o que faço", ainda vá. Mas ao contrário! Procurei ser coerente, conheço poucas pessoas que se cuidaram como eu: larguei de fumar na década de 1970; faço exames preventivos com regularidade, olho para a comida com a mesma cautela que o faço em relação à bebida: é bom, mas em excesso prejudica; tenho 1,85 metro e peso 70 quilos, quatro a mais do que quando sai da faculdade; e sou daqueles fanáticos que correm maratonas, corridas de 42 quilômetros para as quais há que treinar o ano inteiro.
Naquele momento de introspecção existencial, imaginei que meu coração, ainda capaz de bater por muitos anos, pararia agora por causa de um mosquito que me transmitiu um vírus agressivo, para o qual existe uma vacina eficaz que deixei de renovar por tantos anos. A morte, então, adquiriu a imagem de uma senhora impiedosa à espreita de nossas fragilidades, alheia aos 99 cuidados que disciplinadamente tomamos no decorrer da vida para evitá-la, atenta só ao menor descuido em relação ao centésimo.
Hoje, emagrecido e ictérico, mas fora de perigo, ao avaliar o sofrimento pelo qual passei e fiz passar as pessoas que amo, posso assegurar que é humilhante a sensação de que a vida se esvai como conseqüência de um descaso pessoal.
09 dezembro 2005
07 dezembro 2005
Trocadilhos horríveis...
Raquel, eu sei que não é fácil ficar longe da gente, mas tenho confiança em sua capacidade. E por falar em cidade, Jacuí deve estar de vento em popa, já que agora tem uma estrada ASFALTADA ligando-a com a capital do Estado, que por coincidência é o município onde resíduo (em homenagem à Cássia - a professora, não a cidade). Para os desinformados, moro em São Sebastião do Paraíso.
Chega de falar coisas sérias, vamos descontrair um pouco... Para você não sentir tanta falta do Danilo, postei logo abaixo uma foto que tirei dele hoje. Estou usando-a como papel de parede aqui do meu computador.
Ah, aproveitando: alguém poderia me ajudar a resolver um problema. Os pernilongos daqui de casa somem quando ligo o computador. Ainda não sei o motivo. Se alguém souber a resposta, por favor, envie-me por e-mail.
Desde já, feliz páscoa a todos!!!
(Gilmar)
FÉRIAS...........
Desejo à todos vocês um feliz NATAL e um ANO NOVO repleto de alegrias!!!!!!!!!
Raquel.
"Quem disse que eu estou solitário? Só por que estou sentado aqui, nesse balcão de bar, sem nenhuma pessoa por perto, não quer dizer que eu esteja solitário. Prefiro isso a ter que dividir bons momentos como esse, com comentários impertinentes sobre qualquer banalidade que possa estar acontecendo por aí afora. Que tenho eu a ver com essa história de guerra ou sei lá o que? Minha guerra é interior. Entendo que se eu estivesse em guerra, haveria só um ferido, eu mesmo. As pessoa tendem a generalizar e a dramatizar tudo. Gosto de beber sozinho, e daí? Gosto de fazer várias coisas sozinho, não preciso da aprovação de ninguém na minha vida. A única coisa que me chateia um pouco é na hora do sexo. É impossível fazer isso sozinho. Aí sim me sinto solitário, então saio de casa e venho pra cá beber."
Roubado às 00:59 do blog da Fernanda, que pegou do blog do Piere, que publicou roubado do blog do Rubens K.
Esse meu lado boêmio...
A vida tem dessas coisas!